Muito antes de haver povoamento o nome do Rio Camboriú já figurava em mapas antigos sob as mais diversas grafias. Uma das formas mais eruditas, mais elaborada, foi Camboriguassu e suas variações: Cambiriú-açu, Cambriassu, entre outras. Porém, o povo tinha uma forma mais simplista de pronunciar esse palavrão e foi portanto, a que mais o povo se expressava quando se referia ao nosso topônimo: Cambriú. Cambriú é um metaplasmo de supressão por síncope de Camboriguaçu. O povo atribui essa redução a uma tal lei do menor esforço. Os autógrafos das principais leis que originaram o município, quais sejam, a criação da Freguesia e da Vila, grafa o termo Cambriú. Esta forma foi um recurso fonético mais fácil, levando a maioria da população a grafá-lo dessa forma e que se adaptou facilmente ao gosto simples da população. Já o termo final, atual Camboriú, foi caprichosamente elaborado por intelectuais, como vigários e tabeliães, gente de melhor gosto estético que foram grafando essa forma mais aprimorada, mais bonita que hoje conhecemos. Nos tempos do império, a Igreja Católica era a religião oficial do Estado. Nesse tempo uma determinada localidade só tinha personalidade jurídica ou político-administrativa, se tivesse pelo menos uma paróquia, ou seja, uma congregação filial, subordinada a uma igreja sede, que, naqueles tempos, chamavam de Freguesia. Freguesia ao contrário que muitos pensam, não era um nome laico, mais sim, um termo eclesiástico que identificava uma igreja sede. Essa situação perdurou até o advento da República. Foram os republicanos que tornaram o estado laico, dando o nome de vila, às freguesias.
ResponderExcluirMuito antes de haver povoamento o nome do Rio Camboriú já figurava em mapas antigos sob as mais diversas grafias. Uma das formas mais eruditas, mais elaborada, foi Camboriguassu e suas variações: Cambiriú-açu, Cambriassu, entre outras. Porém, o povo tinha uma forma mais simplista de pronunciar esse palavrão e foi portanto, a que mais o povo se expressava quando se referia ao nosso topônimo: Cambriú. Cambriú é um metaplasmo de supressão por síncope de Camboriguaçu. O povo atribui essa redução a uma tal lei do menor esforço. Os autógrafos das principais leis que originaram o município, quais sejam, a criação da Freguesia e da Vila, grafa o termo Cambriú. Esta forma foi um recurso fonético mais fácil, levando a maioria da população a grafá-lo dessa forma e que se adaptou facilmente ao gosto simples da população. Já o termo final, atual Camboriú, foi caprichosamente elaborado por intelectuais, como vigários e tabeliães, gente de melhor gosto estético que foram grafando essa forma mais aprimorada, mais bonita que hoje conhecemos. Nos tempos do império, a Igreja Católica era a religião oficial do Estado. Nesse tempo uma determinada localidade só tinha personalidade jurídica ou político-administrativa, se tivesse pelo menos uma paróquia, ou seja, uma congregação filial, subordinada a uma igreja sede, que, naqueles tempos, chamavam de Freguesia. Freguesia ao contrário que muitos pensam, não era um nome laico, mais sim, um termo eclesiástico que identificava uma igreja sede. Essa situação perdurou até o advento da República. Foram os republicanos que tornaram o estado laico, dando o nome de vila, às freguesias.