Em posição dominante sobre o ancoradouro na baía de Santo Antônio, constituiu-se na principal estrutura de defesa da ilha e do arquipélago.
Esta fortificação foi erguida sobre as ruínas de uma antiga posição neerlandesa (GARRIDO, 1940:56), remontando às vésperas da segunda das Invasões holandesas do Brasil, abandonada após a capitulação do Campo do Taborda (Recife) em 1654.
A ilha foi ocupada por forças da Companhia Francesa das Índias Ocidentais sob o comando do Capitão Lesquelin, em fins de 1736, desalojadas sem resistência por tropas portuguesas sob o comando do Tenente-coronel João Lobo de Lacerda no ano seguinte (6 de Outubro de 1737). Sobre os remanescentes da antiga posição neerladesa que defendia o ancoradouro, estas tropas iniciaram a construção do chamado Forte dos Remédios, com projeto do Engenheiro militar Diogo da Silveira Veloso, sob a direção do próprio Tenente-coronel João Lobo de Lacerda. Em alvenaria de pedra e cal, a sua planta recebeu a forma de um polígono irregular orgânico com quatorze ângulos (nove salientes e cinco reentrantes), quatro edificações ao centro do terrapleno e baterias corridas, à barbeta. Acredita-se seja desse período a planta sem data, intitulada:
Em posição dominante sobre o ancoradouro na baía de Santo Antônio, constituiu-se na principal estrutura de defesa da ilha e do arquipélago.
ResponderExcluirEsta fortificação foi erguida sobre as ruínas de uma antiga posição neerlandesa (GARRIDO, 1940:56), remontando às vésperas da segunda das Invasões holandesas do Brasil, abandonada após a capitulação do Campo do Taborda (Recife) em 1654.
A ilha foi ocupada por forças da Companhia Francesa das Índias Ocidentais sob o comando do Capitão Lesquelin, em fins de 1736, desalojadas sem resistência por tropas portuguesas sob o comando do Tenente-coronel João Lobo de Lacerda no ano seguinte (6 de Outubro de 1737). Sobre os remanescentes da antiga posição neerladesa que defendia o ancoradouro, estas tropas iniciaram a construção do chamado Forte dos Remédios, com projeto do Engenheiro militar Diogo da Silveira Veloso, sob a direção do próprio Tenente-coronel João Lobo de Lacerda. Em alvenaria de pedra e cal, a sua planta recebeu a forma de um polígono irregular orgânico com quatorze ângulos (nove salientes e cinco reentrantes), quatro edificações ao centro do terrapleno e baterias corridas, à barbeta. Acredita-se seja desse período a planta sem data, intitulada: